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Nos países de nomes impronunciáveis

A partir da obra de Paula Autran. Direção de Magali Biff. Assistência de Direção Kátia Daher. Com Stella Tobar (ou Kátia Daher) e Antonio Salvador (ou Giuliano Caratori) e Bruno Garcia.

Histórico da peça

É o primeiro espetáculo adulto da Cia. Estreou em temporada em Abril de 2018 no Sesc Ipiranga.  E realizou segunda temporada em Junho do mesmo ano, a convite da Secretaria Municipal de Cultura, na Sala Multiuso do Teatro Arthur Azevedo, além de apresentações pelo interior, em Sescs. 

Sinopse

O espetáculo é construído a partir de cartas de despedida, onde três mulheres iniciam uma viagem sem volta.

Em parceria com diversos artistas, a dramaturgia foi elaborada em um trânsito entre os dois lados do Oceano Atlântico (Brasil e Portugal).

Ela versa sobre a questão da livre circulação entre os diferentes países do mundo (ainda que alguns deles sejam apenas imaginários) e da possibilidade (ou não) da comunicação entre os diferentes povos que existem ao redor do mundo.

A questão das relações possíveis perpassa também pelas relações familiares e sua complexidade de comunicação e entendimento.

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Ficha Técnica

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Baseado em Texto de Paula Autran

Direção: Magali Biff

Intérpretes: Stella Tobar (ou Kátia Daher) e Antonio Salvador (ou Giuliano Caratori)

Músico: Bruno Garcia

Colaboração Artística: Evaldo Mocarzel

Assistência de Direção: Kátia Daher

Figurino e Espaço Cênico: Paula de Paoli

Trilha Original: Sérvulo Augusto

Iluminação: Giuliano Caratori

Fotos: Eduardo Petrini e João Maria

Produção Executiva: Giuliano Caratori

Produção Geral e Realização: Borbolina Cia

Idealização: Stella Tobar

Opiniões

Foi aos 35 anos que a força da interpretação de Magali abriu nova oportunidade. Ela estreou como diretora na peça Nos Países de Nomes Impronunciáveis, em cartaz no Teatro Artur Azevedo. “Foi uma das coisas mais instigantes.” O projeto apresenta cartas fictícias escritas por Paula Autran e lidas por Antonio Salvador e Stella Tobar. “Quando li tudo percebi que precisávamos criar uma configuração. As cartas necessitavam de uma estrutura para funcionar”, explica a nova encenadora. Os diálogos na peça estão à serviço de erigir um clima amistoso que reúne a plateia. “Todo mundo tem alguma história que guardou ou que queira compartilhar sobre os pais, a família. A peça nasce com essa intenção, não de modo piegas, mas de valorizar o sentimento sobre essas memórias. O teatro precisa, como nunca, provar a plateia que valeu a pena sair de casa.” 

Leandro Nunes entrevista Magali Biff,

Caderno 2, Jornal Estado de São Paulo

 

(...) Lembro-me de quando li o texto da Paula Autran pela primeira vez. Quase morri. Levantei, comecei a andar e me perdi por um bom tempo. Reli, achei que tinha me enganado, mas não. Estava irremediavelmente perdida. O Teatro tem disso: ele mente com uma lucidez assustadora, ele faz o que quer. Ainda bem.

E não há resposta, não há fuga. O jeito é olhar para a frente, encarar o público e tentar se comunicar, pela milésima vez, usando uma língua que só se fala “nos países de nomes impronunciáveis.”

Fernanda D´Umbra,

Prefácio do livro de Paula Autran

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